Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente a ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes, mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem. Elas pertencem a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros. Cada gênero possui centenas de espécies. O número total de espécies oscila em torno de 35.000.
Existem espécies que crescem diretamente sobre o solo (Terrestre), e aquelas que crescem sobre outras plantas, conhecidas como epífitas (Epífita).
Vamos conhecer um pouco de algumas espécies silvestres (nativas) e híbridas (cruzamento) encontradas no Brasil:
ACIANTHERA
AMBLOSTOMA
ARPOPHYLLUM GIGANTEUM
BRASSOLAELIOCATTLEYA
CATASETUM
CATTLEYA
CYMBIDIUM
DENDROBIUM
DENPHAL
ENCYCLIA
EPIDENDRUM
LAÉLIA
ONCIDIUM
PAPHIOPEDILUM (SAPATINHO)
PHALAENOPSIS
SPATHOGLOTTIS (GRAPETE)
VANDAS
ACIANTHERA
Acianthera teres é uma pequena espécie de orquídea (Orchidaceae) originária do Brasil, antigamente subordinada ao gênero Pleurothallis. Possui hábito vegetativo principalmente rupícola, às vezes como epífita, vegetando sob sol pleno com suas raízes entre as fendas e rachaduras das rochas quartzito contendo acúmulo de umidade, de detritos trazidos pelas chuvas de verão e de matéria orgânica em decomposição. A umidade nas fendas é renovada pelas serrações em épocas de seca. Seus habitats naturais (MG e RJ) são em regiões secas e quentes, de clima tropical de altitude: verão úmido e inverno seco. Acianthera teres vegeta a pleno sol que incide diretamente sobre suas folhas coriáceas, roliças e carnosas perfeitamente adaptadas aos extremos de temperatura e umidade desse tipo de ambiente cujas variações de temperaturas entre o dia e a noite são altas, ou seja, dias quentes e noites frias inclusive com possibilidade de geadas durante o inverno. As folhas são terete-ovalada e pontudas. A inflorescência é ereta, 3 a 10 flores alternadas que se abrem juntas mas permanecem quase fechadas. As sépalas são de cor vinho com centros amarelados-alaranjados. O labelo vinho-avermelhado é em forma de língua. A tonalidade das folhas variam do verde ao roxo-avermelhado.
AMBLOSTOMA TRIDACTYLUM
Descrita em 1838 como Epidendrum Tridactylum, foi transferida para o gênero Amblostoma em 1863. Encontra-se na mata atlântica, desde o nordeste até o sul do Brasil e, consta também, na Bolívia e Peru. É uma epífita do tipo cana, de médio porte, com pseudobulbos cilindrícos, finos e longos (até 20cm de comprimento. Porta duas a quatro folhas finas. A inflorescência é arqueada e nasce no ápice dos caules, entre as folhas, com uma atrês hastes por caule, trazendo 20 a 30 flroes com menos de 1cm de diâmetro, de cor creme. A espécie floresce no verão. O labelo é o que dá o nome à espécie (tridactylum = três dedos), pois se paresenta em forma de tridente, com três lobos bem destacados, todos com a extremidade voltada para cima.
ARPOPHYLLUM GIGANTEUM
A ARPOPHYLLUM GIGANTEUM ou orquídea-escova-de-mamadeira é uma espécie epífita, originária de florestas úmidas e montanhosas, com 350 a 2.100 metros de altitude, da faixa equatorial que compreende o México, América Central, Venezuela e Colômbia. À primeira vista ela se destaca pelo conjunto das inflorescências, que são densas, cilíndricas, com numerosas e diminutas flores liláses. Esta característica em particular lhe rendeu nomes populares tais como “escova-de-mamadeira” e “escova-de-garrafa”.Ela é rizomatosa, de crescimento simpodial, e forma touceiras cheias e amplas. A floração ocorre no fim do inverno e início da primavera, e dura cerca de 20 dias. As inflorescências são do tipo rácemo, eretas, cilíndricas, de até 40 cm, com florezinhas abrindo-se em uma espiral da base para o topo, gradativamente. As flores desta espécie não realizam a ressupinação, que é o reposicionamento das flores, de forma que o labelo fique para baixo e ligeiramente na horizontal, movimento este comum à maioria das orquídeas, e que visa favorecer a polinização. As flores da A. giganteum são cor de rosa a liláses, com o labelo em um tom mais intenso. Esta espécie apresenta três subespécies, como segue: Arpophyllum giganteum subsp. alpinum, Arpophyllum giganteum subsp. giganteum e Arpophyllum giganteum subsp. medium. Considera-se o nível de dificuldade de cultivo desta orquídea médio. E apesar de que inicialmente ela era bastante rara no Brasil, e tem o crescimento lento, atualmente mais e mais orquidófilos tem a incluído em suas coleções, sendo que não é difícil adquiri-la em grandes exposições e até mesmo pela internet, em sites especializados. É sem dúvida uma espécie diferente que vai trazer um brilho especial para a coleção. Indicada para orquidófilos intermediários e avançados. Deve ser cultivada sob luz filtrada, ou meia sombra, com sombreamento ideal de 50 a 70%, em substrato próprio para orquídeas epífitas, perfeitamente drenável, mas mantido úmido. Irrigue abundantemente durante o ano inteiro, reduzindo as regas após o completo desenvolvimento das folhas e durante a floração. Uma sugestão de substrato inclui a mistura de cascas (côco, pinus, etc) e carvão. Fertilize a cada 15 dias, com adubos próprios para orquídeas, preferencialmente líquidos, de aplicação por pulverização foliar. Prefere clima ameno, com médias anuais entre 10 e 29ºC, ou seja fresco e bem ventilado, mas teme geadas. Multiplica-se facilmente por divisão das touceiras, ficando cada nova muda, com estrutura completa (raízes, rizoma, pseudobulbos e guia) e pelo menos três pseudobulbos maduros e saudáveis. Utilize vasos de plástico, cerâmica ou madeira e replante quando o substrato começar a se deteriorar, assim que a planta iniciar o novo crescimento do ciclo.
BRASSOLAELIOCATTLEYA
Brassolaeliocattleya é um híbrido formado por três gêneros muito queridos de orquídeas, Brassavola, Laelia e Cattleya, daí o nome ser um palavrão, mais comumente abreviado para BLC. Tem um perfume delicioso. Essa orquídea é muito procurada por suas flores enormes, resistentes, com textura de veludo e, claro, muito cheirosas. Trata-se de um híbrido pouco exigente: precisa ser mantido em vaso de barro bem arejado, em substrato misto de casca de pínus, carvão e chips de coco, regado com frequência. Deixe a planta em local iluminado – pode até pegar um solzinho da manhã –, com boa ventilação e, ao mesmo tempo, muita umidade no ar. A adubação padrão é com NPK 20-20-20, uma vez por semana.
CATASETUM
É uma planta pertencente ao subgrupo das Catasetíneas, o qual pertence outros gêneros, tais como: Mormodes, Cynoches; outras ao subgrupo das Cytopodíneas como as Cyrtopodiuns, Galeandras, etc. A maioria se encontra em território brasileiro, mas seu surgimento se dá desde o México até o sul do Brasil.Na sua maioria, elas são epífitas, as chamadas orquídeas aéreas. São raros os exemplares terrestres e rupícolas, aquelas que vivem fixadas nas rochas. A Orquídea Catasetum tem como particularidade bastante apreciada o aspecto de que suas flores são de ceras, porque tem uma aparência lustrosa. O período de crescimento vegetativo da planta é o tempo da brotação e enraizamento da planta.Nesse tempo, você deve aproveitar para realizar os cuidados básicos na planta: rega, adubação, cuidados cos folhas, etc. Este período é muito importante, porque é nele que acontece a floração. A inflorescência desta espécie, normalmente, ocorre na primavera e suas flores duram até 10 dias.
CATTLEYA
É uma orquídea epífita, ou seja, precisa esta apoiada em troncos de árvores, mas cuidado, ela não é parasita, apenas precisa de fixação. Suas flores são perfumadas e grandes. Tem cores e formas diferentes e chamativas. Duram em torno de 10 a 30 dias. O cultivo é bastante simples, o lugar ideal para elas é em um local ventilado, úmido e que receba bastante luz (não deve receber raios solares diretos). A temperatura ideal para florescer é entre 18° e 25°. Ela diz se precisa de algo ou não. Um exemplo é se as folhas estiverem muito escuras ela está precisando de mais luz. Se, no entanto, as folhas estiverem verde amarelada, ela está recebendo luz em demasia. Com relação ao substrato os mais usados são: os cubos de coco, casca de pinus, pedra brita, esfagno e a piaçava. Esse substrato deve garantir o bom arejamento das raízes. Deve sempre lembrar de cobrir apenas as raízes com o substrato, nunca o rizoma, se isso acontecer pode matar a planta. Outra preocupação é com a rega. Basta apenas regar uma vez por semana, caso onde você vive faça muito calor pode regar duas vezes, mas em caso de dúvida sempre verifique se está úmido. Só é necessário regar quando o substrato estiver seco. Outra dica é de regar logo pela manhã, nunca regue a noite. A adubação deve ser feito de preferência com adubo foliar. MUITO IMPORTANTE! Use o adubo diretamente nas raízes e nunca com sol forte porque ela pode queimar. Faça adubação pela manhã de 15 em 15 dias durante todo o ano. Uma planta bem saudável é o segredo para evitar as pragas, porém pode-se tomar algumas atitudes para evitá-las. Uma delas é sempre deixa o ambiente onde ficam as orquídeas limpo e também separar uma orquídea da outra com distância de um palmo. As principais pragas das orquídeas são : Lesmas, Cochonilhas, Pulgões, Percevejos e alguns fungos. Caso alguma orquídea sua for afetada, isole ela das demais para não contaminar o restante. Pode tentar aplicar pesticidas para eliminar a praga, de preferência que seja natural. Se não funcionar deve eliminar todos os vestígios da planta, inclusive o substrato. Antigamente esse grupo continha 50 espécies, porém após uma reformulação o grupo Cattleya contêm atualmente em torno de 70 espécies. As espécies são originárias de vários locais do mundo, mas abrangem uma área que vai do México até o sul do Brasil.
CYMBIDIUM
A Orquídea Cymbidium é conhecida no exterior como “the boat orchid”, devido ao formato do labelo de suas flores. O nome é derivado do termo cymba, palavra latinizada do grego kumbe, que significa barco. A planta é uma das únicas espécies terrestres desse tipo de epífita e pode ser cultivada em vasos, ou então como flores de corte. Essa planta exótica tem uma florescência longa e grande em que as flores aparecem desde os pecíolos curtos. É uma orquídea que é encontrada em lugares como África, Austrália e outros países asiáticos. As Orquídeas Cymbidium são originárias da Ásia e são lindas. Suas flores brotam em cachos e sua durabilidade é grande. Essas flores preferem um clima mais ameno ou frio e dão em diferentes cores. São geralmente utilizadas na decoração, visto que possuem belas flores. A criação da Orquídea Cymbidium aconteceu através de diversos cruzamentos em que se utilizarem híbridos de cores diferentes. Para chegar as flores brancas e rosas foi utilizado o cruzamento de Cymbidium insigne e eburneum Cymbidium. Para as flores amarelas foram utilizadas as Cymbidium traceyanum, entre vários outros exemplos. A Cymbidium é uma planta que não gosta de temperaturas muito altas, em geral as temperaturas indicadas estão em torno de 15°C a 18°C. Porém, é essencial que haja umidade suficiente e uma circulação de ar relativamente boa. Para que a Cymbidium cresça é necessário administrar uma maior quantidade de azoto (N). A fórmula do adubo deve ser: 30:10:10 (N: P: K), que significa 30 partes de azoto (Nitrogênio N), 10 partes de Fósforo (P) e 10 partes de potássio (K). Na fase de floração da planta é necessário aumentar a quantidade de fósforo na fórmula que fica assim: 10:30:20. Em seguida é necessário equilibrar a fórmula utilizando: 20:20:20. Vale dizer ainda que a aplicação dos fertilizantes é feita com o produto dissolvido em água de irrigação numa porcentagem bem baixa, algo em torno de 0,5%. É interessante utilizar o fertilizante duas vezes por semana.
DENDROBIUM
A orquídea Dendrobium é um dos gêneros mais numerosos e populares que encanta muitos orquidófilos pela sua rusticidade, delicadeza, cores e formas de suas floreinária da Ásia tropical e subtropical, estendendo-se por Nova Guiné, Bornéu, Filipinas, Austrália, e Nova Zelândia, pertencendo à família Orchidaceae. Apreciam regiões de clima tropical, e por esse motivo se adaptaram bem às condições brasileiras. As espécies mais conhecidas que representam o gènero no Brasil é a Dendrobium Nobile, mais conhecido por “olho de boneca”, formando belíssimos arranjos florais que perduram em média 20 dias. Florescem apenas uma vez ao ano, mas tem a característica de florir mais de uma vez no mesmo bulbo. Para adubar a planta durante o seu período de crescimento, é necessário utilizar um adubo granulado tipo NPK fórmula 10-10-10, dissolvido, regando o substrato. Como a Dendrobium floresce no fim da primavera até o início do verão, no início da primavera deve-se adubar a planta com fertilizante com mais fósforo, como o NPK 4-14-8.
DENPHAL
A orquídea denphal surgiu no Sudoeste da Ásia e se tornou conhecida mundialmente devido a sua beleza e a facilidade em seu cultivo. Entre tantas espécies de orquídeas é aque possui um porte altivo e mais elegante, pois sua floração normalmente ocorre no topo dos seus caules, mais conhecido como pseudobulbos. Essa espécie é derivada do Dendrobium bigibbum, a flor símbolo do estado de Queensland, na Austrália, mas atualmente conhecida em quase todo território nacional. Também tem sua marca registrado devido a sua grande capacidade em florescer ao longo de quase todo ano. Ela pode ser cultivada em vasos de barro ou de plásticos, em canteiros ou diretamente no tronco de arvores, além disso, se adapta facilmente a qualquer tipo de substrato.
As orquídeas encyclia são um gênero da família Orchidaceae, com 165 espécies catalogadas. Foram propostas por Hooker no ano de 1828, normalmente são orquídeas epífitas e com uma menor frequência rupícolas. Elas são nativas da América, sendo que seus locais de origem são: Brasil, Argentina, México, Estados Unidos e América Central (principalmente Caribe). Uma curiosidade sobre elas é que antigamente elas eram consideradas orquídeas epidendrum. Mas devido a diferença entre os seus labelos e pseudobulbos, os dois gêneros foram separados. Basicamente os labelos da encyclia são solto enquanto o da epidendrum são fundidos, e a encyclia tem pseudobulbos já a epidendrum não. As encyclias podem ter tamanhos muito variáveis. Existem espécies com um tamanho máximo de poucos centímetros, enquanto outras quase atingem um metro de altura. Atualmente no Brasil, existem cerca de 40 espécies de orquídeas encyclia. Possuem praticamente todas as suas espécies com flores que são perfumadas. E esse cheiro agradável serve para atrair abelhas e também alguns pássaros para que eles realizem a polinização das flores. Outro fator que a encyclia tem para atrair seus polinizadores são as belas cores de suas flores, que podem ser: Amarelo, Rosa, Marrom, Branca, Entre várias outras cores. Quanto a duração de suas flores, normalmente é de 1 mês. Aquelas naturais da América do Sul, não necessitam de uma rega muito frequente, enquanto algumas da América central precisam ser regadas frequentemente. No início faça uma verificação diária do substrato, mas com o tempo você pode criar “calendário de rega”, pois já vai ter uma boa noção de quanto em quanto tempo sua orquídea precisa ser regada. Em relação ao substrato, dependerá do tipo da espécie. Uma mistura de turfa com pedras porosas são muito bem aceitos, assim como a combinação de carvão, casca de pinus e pedra brita
EPIDENDRUM
Epidendrum denticulatum, é uma espécie de orquídea, muito comum no Brasil, que faz parte de um grupo de espécies de pertencentes ao gênero Epidendrum, todas muito parecidas, distintas apenas por pequenos detalhes, as quais de modo geral são consideradas sinônimos do E. secundum Jacquin. Em regra este grupo de espécies é terrestre ou epífita, muitas vezes encontrado em dunas ou à beira das praias e às margens dos rios, vivendo sob sol pleno. O Epidendrum denticulatum é encontrado nas matas secas e tropicais da Serra do Mar no Brasil, desde o Rio Grande do Sul, estendendo-se por todos os estados do litoral até Pernambuco, e também nas florestas abertas de Minas Gerais em altitudes entre 500 e 1400 metros. É planta pouco exigente e de fácil cultivo em mistura de material orgânico e arenoso, bem drenado, tanto em grandes vasos como em canteiros sob sol pleno. Tolera temperaturas entre 2 e 40°C. O gênero possui atualmente 1421 espécies aceitas e catalogadas. Foi um dos primeiros gêneros a serem criados para se classificarem as orquídeas. Elas têm uma boa resistência a temperaturas altas e baixas, podendo ficar bons períodos expostas ao sol. Para escolher o seu adubo, garanta que ele seja diluído na água e ao aplicar, aplique-o nas raízes, pois elas absorvem os nutrientes de uma forma mais eficaz do que as folhas. adubação deve ser realizada em média de 15 em 15 dias com uma força maior ou de 7 em 7 dias com o adubo sendo diluído.
LAÉLIA
Lælia (em português: Lélia) é um pequeno gênero de orquídeas (família Orchidaceae) com vinte e três espécies atualmente. As espécies tem hábito epífito e litófitas. São endêmicas desde o México até a América do Sul. Este gênero é estreitamente relacionado com o gênero Cattleya. A diferença principal entre as Læliæ e as Cattleyæ é que as Lélias têm oito polínias em cada flor, e as Catléias têm quatro. grande parte das Laelias que eram nativas aqui do Brasil, se tornaram cattleyas. Um exemplo muito famoso é a Laelia purpurada, cujo o nome correto é Cattleya purpurata. As orquídeas Laelia podem ser consideradas de fácil cultivo. Elas gostam de uma temperatura mediana, algo entre 21 a 25ºC. Elas não gostam de luz direta, normalmente a única coisa que você deve fazer é copiar a iluminação utilizada para cattleyas. Elas não precisam de muito adubo, normalmente uma adubação com um quarto de força durante o período de crescimento já vai ajudar a sua orquídea. E durante o inverno, não adube.
ONCIDIUM
A Orquídea Oncidium pertence à família das orquídeas (Orchidaceae). São encontradas desde o México até a região sul da América do Sul. Elas são bem conhecidas aqui no Brasil como Chuva-de-ouro. É uma planta não muito resistente ao sol. Estima-se que o bom para ela é ficar de 1 a 3 horas no sol. Preservando-a mais na meia sombra com local bem iluminado e ventilado. Mas, existem plantas da espécie Oncidium que são mais resistentes a luz do sol. Preferem o clima mais quente variando cerca de 13° a 29° C. Ela tem flores pequenas que variam de 1,4 a 2,2 cm. E sua haste varia entre 30 a 90 cm. Sua floração pode demorar até 30 dias, e pode florir o ano todo. Elas precisam de muita luminosidade, porém luminosidade indireta. O melhor é que ela pegue um pouco de sol direto bem de manhã ou no fim da tarde. A adubação deve ser realizada com frequência porém sem excessos. Variam os casos de fazer adubação: semanal e a cada dois meses também, de acordo com a especificação do fabricante.PAPHIOPEDILUM (SAPATINHO)
Orquídeas sapatinho é o nome popular dado às orquídeas pertencentes ao gênero paphiopedilum, que atualmente possui 96 espécies. Elas são em sua maioria orquídeas terrestres e monopodiais, ou seja, vivem no solo, ou em folhas no chão da floresta. Em alguns casos raros, elas são epífitas, ou seja, vivem em troncos de árvores. Sendo originárias do continente asiático, vivem em diversos locais, que variam da: China, Himalaia, Filipinas, Laos Entre outros países. Graças ao seu labelo incomum, essa orquídea recebeu o nome de paphiopedilum. Isso porque: Paphos, é o nome de uma cidade do Chipre Pedilum significa chinelo (pois seu labelo parece um chinelo). Além disso, foi também graças ao labelo que recebeu seu nome popular orquídea sapatinho de vênus. E também vários outros como orquídea tamanquinho. Como ainda não existem maneiras de se clonar uma paphiopedilum, esse gênero não é tão comum como por exemplo as orquídeas borboleta (phalaenopsis). Mesmo sendo do tipo terrestre, as orquídeas paphiopedilum não devem ser plantadas em um solo comum. Um cuidado que você deve ter ao escolher o substrato para sua orquídea é: Verificar se ele consegue reter bem a água. Algumas das melhores opções de substratos para a orquídea sapatinho são: Musgo de esfagno, Perlite, Fibra de coco e Casca de pinheiro fino.
PHALAENOPSIS
A Orquídea Phalaenopsis faz parte do gênero Phalaenopsis foi criado em 1825 por Karl Ludwig von Blume , ela foi batizada com esse nome a partir de duas palavras gregas “phalaina” (falena, mariposa) e “ópsis” (visão, ação de ver). Segundo Karl suas flores aparecem com as asas de mariposas. No gênero Phalaenopsis estão catalogadas cerca de 50 espécies, a maioria epífita e ocasionalmente litófitas. A planta é originária de países da Ásia (Filipinas, Indonésia, Malásia, Sumatra, China e Taiwan). Seu habitat natural é nas florestas tropicais, em troncos de árvores onde se agarra através das raízes (é epífita), protegendo-se do sol forte e da luminosidade excessiva e beneficiando da umidade própria do ambiente, absolutamente necessária para o seu desenvolvimento saudável. Sua floração ocorre a partir de uma haste que parte de seu caule e desenvolve suas flores no decorrer da mesma. O substrato da orquídea pode ser composto por: casca de pinus, palha de fibra de coco, pedra brita e semente de açaí. Apresentam flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo, estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas, plantas mais usadas para embelezar interiores. costumam nos presentear com uma nova floração na mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas), por isso, mesmo depois da floração recomenda-se não cortar a haste até que ela esteja totalmente ressecada.
SPATHOGLOTTIS (GRAPETE)
O gênero Spathoglottis inclui cerca de 40 espécies, das quais a orquídea-grapete é uma das mais conhecidas. Nativa de vários países no sudeste asiático e sudoeste do Oceano Pacífico, ela é famosa por seu perfume, que lembra o cheiro de uva, daí seu nome popular. Ela faz grandes touceiras em encostas rochosas e clareiras de florestas, lugares onde há alta umidade e incidência direta dos raios de sol durante quase o ano todo. Por ser uma orquídea terrestre, não precisará de nenhum substrato especial para plantá-la, somente terra e húmus de minhoca. Ela também pode ser cultivada diretamente no chão, numa mistura de terra, areia e composto orgânico, adicionando farinha de osso à terra uma vez por mês. Se preferir fazer a adubação das folhas, dilua 1 colher (café) de NPK 20-20-20 em 1 litro de água e borrife a folhagem uma vez por semana, de preferência de manhãzinha ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte. Suspenda a adubação quando a planta estiver nos meses de dormência – nesse período, ela não tem atividade nenhuma. Além dessas particularidades, a orquídea-grapete também gosta de água: regue-a dia sim, dia não, mas não deixe que a água fique parada em suas raízes (portanto, nada de pratinho embaixo do vaso). Suspenda a adubação quando a planta estiver nos meses de dormência – nesse período, ela não tem atividade nenhuma.
VANDAS
Em um universo de tanta beleza, uma orquídea se destaca: a Vanda. Só ela possui mais de 70 espécies diferentes. As Vandas são em sua maioria epífitas, plantas que se apoiam no tronco das árvores em seu habitat natural, mas algumas são litófitas, plantadas na terra. Suas flores assumem diferentes formatos e as cores também são bastante diversificadas, passando pelo amarelo, rosa, marrom, azul, vermelho e vinho. São originárias da Ásia oriental, sendo encontradas na região que passa pelas montanhas do Himalaia, passando pela Índia, pelas Filipinas, pelo sul da China até chegar no norte da Austrália. Na natureza elas sobrevivem abaixo da copa das grandes árvores das florestas úmidas, bem próximas ao chão e protegidas da luz solar direta. Gostam de luz, calor e umidade, mas não se adaptam em locais com luz direta. As Vandas também são encontradas em regiões pantanosas como os mangues, onde a umidade do ar mesmo é muito alta por causa da água em volta, mesmo na ausência de chuva. Suas raízes crescem em grande quantidade na parte de baixo da planta, servindo como captadoras de umidade e alimento, bem como para sua fixação. Com suas raízes nuas, a Vanda cultivada em casa depende de um ambiente adequado para florescer: calor, muita luz indireta, ventilação (circulação do ar), água e muita umidade. Em temperaturas inferiores a 15ºC, podem entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses, ou seja, não vão crescer e nem dar flores, e abaixo dos 10ºC o risco de debilitar a planta é muito grande. As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente, de preferência todos os dias. Não há uma regra única de adubação das Vandas. Alguns adubam semanalmente com o dobro da dose recomendada, outros adubam duas vezes com a dose correta e outros adubam de forma homeopática, incluindo o adubo na água da rega. O mais importante é saber que a Vanda gosta de clima quente e não suporta temperaturas muito baixas.